quinta-feira, 29 de abril de 2010

Código de Conduta


Título: Código de Conduta (Law Abiding Citizen)
Ano: 2009
Diretor: F. Gary Gray
Elenco: Jamie Foxx (Nick Rice), Gerard Butler (Clyde Shelton)
Sinopse: Clyde (Gerard Butler) é um dedicado pai de família que testemunha sua esposa e filha serem assassinadas. Um dos culpados ganha liberdade graças a um acordo feito com o ambicioso promotor Nick (Jamie Foxx). Anos depois o assassino é encontrado morto e Clyde é preso mesmo sem provas contra ele. Seu unico objetivo, é denunciar o corrupto sistema judicial nem que para isso tenha que matar um a um, todos os envolvidos. Mas, se Clyde já está na cadeia, como o promotor poderá impedi-lo se ele está sempre um passo a frente de todos?

O texto a seguir pode conter spoilers.

Comentários: Esse é filmão. Tem nem muito o que falar. É filmão e vocês tem que assistir. Gerard Butler (300 ,Gamer) e Jamie Foxx (Ray, Miame Vice) estão simplesmente impecáveis. Clyde (Gerard Butler), assiste sua mulher e filha serem assassinadas. Quando os assassinos vão a julgamento, o promotor Nick (Jamie Foxx) faz um acordo com um dos criminosos para que ele entregue o outro. Me desculpem mas eu vou contar porque é foda. Na hora da execução, aliás, era um espetáculo, várias pessoas assistindo, o cara deveria simplesmente apagar depois de tomar a injeção letal, coisas simples, sem dor. O cara começa a ter um treco na cama, a inchar, sangrar, gritar... enfim, die in suffering. O outro assassino? O Clyde engana ele enquanto ele fugia da polícia. Prende ele numa mesa. Coloca um espelho em cima e corta as pálpebras pra que ele assista o próprio corpo ser mutilado. relaxem, num mostra nada. Sem nenhuma prova o Clyde é preso. Ok. Prendeu, fim da história...
Nada. Preso, o cara continua matando pessoas do sistema judicial, buscando acabar com estes tipos de acordos que só servem para manter a taxa de condenação dos promotores alta. Um a um vão morrendo advogados, promotores... em determinada hora vai uma leva inteira.
E o que Nick pode fazer? O assassino está preso, não tem pra onde correr.
Engraçadas são as exigências de Clyde. Uma cama nova, um pedaço de carne de determinado restaurante... Durante o julgamento a juíza iria permitir que o caso de Clyde fosse fiançável... ele começa a aplaudí-la ironicamente como dizendo "Ei, eu sou um assassino e você vai me liberar. Que porcaria de sistema é esse?".
Enquanto isso tome gente morrendo...
Muitas mortes inteligentes, a da juíza extremamente mentirosa, mas muito foda (eu pausei o filme e fiquei olhando com cara de bobo até assimilar). Final um pouco previsível, mas exatamente como tem que ser.
Vejam o trailer e certamente não resistirão ao filme.
5 estrelas pra esse filmão, um dos melhores que já vi. Assistam na tela grande e com som alto, esse merece.

sábado, 17 de abril de 2010

Xeque-Mate

Título: Xeque-Mate (Lucky Number Slevin)
Ano: 2006
Diretor: Paul McGuigan
Elenco: Josh Hartnett (Slevin), Bruce Willis (Mr. Goodkat), Lucy Liu (Lindsay), Morgan Freeman (O Chefe), Ben Kingsley(Rabino).
Sinopse:
Slevin Kelevra (Josh Hartnett) está com vários problemas em sua vida. O prédio onde mora foi condenado, sua carteira de identidade foi roubada e ele recentemente flagrou sua namorada na cama com outro homem. Para escapar ao menos por algum tempo dos problemas, ele consegue emprestado com seu amigo Nick Fisher (Sam Jaeger) um apartamento em Nova York. Paralelamente um plano está sendo tramado no submundo do crime de Nova York. Para se vingar da morte de seu filho, o Chefe (Morgan Freeman) planeja um golpe no filho de seu arquiinimigo, o Rabino (Ben Kingsley). O Chefe contrata Goodkat (Bruce Willis) para executar o plano, que consiste em encontrar um apostador que deva muito dinheiro ao Chefe a ponto de aceitar matar o filho do Rabino para se livrar da dívida. O escolhido é Nick Fisher, o que faz com que Goodkat vá até seu apartamento e confunda Slevin com seu alvo.

O texto a seguir pode conter spoilers.

Comentários: Como vocês vão notar, meu mal é elenco. Neste caso, Morgan Freeman e Bruce Willis. Eu, Vinícius, minha opinião, não é a verdade, só o que eu penso, não é a visão do blog é só o que eu acho, penso que Morgan Freeman é o melhor ator do mundo. Aqui ele é coadjuvante, mas faz o papel de Chefão da Máfia com perfeição.
Josh Hartnett (Pearl Harbor), que já passou por pelo menos 2 fails, Dália Negra e 30 Dias de Escuridão, neste filme está ótimo, com diálogos muito engraçados. É de longe o cara mais azarado que vocês já viram. Depois de perder o emprego, pegar a namorada com outro e ser assaltado, é confundido com um amigo (Nick) no apartamento dele. Aparentemente Nick estava envolvido com a Máfia e Slevin acaba sendo levado para prestar contas ao Chefe (Morgan Freeman). Lá, ele descobre que deve 96 mil dólares ao Chefe. Ou melhor. Deve ao Rabino(Ben Kingsley) que deve ao Chefe. Voltando para o apartamento, não demora para que os capangas do Rabino apareçam para levá-lo. Ele pensa estar indo para o mesmo lugar, mas na verdade os 2 grandes chefões do crime da cidade moram um de frente para o outro.
A personagem de Lucy Liu(As Panteras, Kill Bill) dá a graça necessária a um filme que só tem homens. Lindsay é inocente e leva o desaparecimento do vizinho Nick como uma aventura na qual ela deve investigar e encontrá-lo.
Correndo por fora em cenas que ninguém entende está Bruce Willis (o eterno Jonh McClane de Duro de Matar). Começa o filme com ele matando um cara muito random. Durante o filme ele aparece compactuando com o Chefe, mas em seguida aparece com o Rabino e ninguém sabe de que lado está.
A trama se desenrola, ou melhor, se enrola, pois fica só mais confusa, com algumas mortes necessárias e um final muito supreendente. Nas palavras do meu amigo Gandolfi: "Você não entende nada até o último minuto".
5 estrelas sem dúvida. Destaque para Morgan Freeman (sempre será o destaque quando estiver no elenco). Assistam, vale a pena. E depois de um tempo assistam de novo, que ainda assim só vão entender no último minuto.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus


Título: O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (The Imaginarium of Doctor Parnassus)
Ano de Produção: 2007
Diretor: Terry Gilliam
Elenco: Heath Ledger (Tony), Johnny Depp (Tony #1), Jude Law (Tony #2), Colin Farrell (Tony #3), Christopher Plummer (Dr. Parnassus), Tom Waits (Mr Nick - Diabo)
Sinopse: O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus" é um conto moral fantástico que se passa nos dias atuais. É a história do Dr. Parnassus e do seu ‘Imaginarium’, um espetáculo itinerante no qual o público tem a oportunidade irresistível de escolher entre a luz e a alegria ou as sombras e a escuridão. Abençoado com o extraordinário dom de guiar a imaginação dos outros, o Doutor Parnassus é amaldiçoado com um sinistro segredo. Jogador inveterado há milhares de anos ele fez uma aposta com o diabo, o Sr. Nick, graças à qual ele obteve a imortalidade. Séculos depois, ao conhecer o seu verdadeiro amor, o Dr. Parnassus fez outra aposta com o diabo, na qual ele trocaria a imortalidade pela juventude, desde que, ao atingir 16 anos, a sua filha se tornasse propriedade do Sr. Nick. Valentina está prestes a completar 16 anos e o Dr. Parnassus fica desesperado para protegê-la do seu destino iminente. O Sr. Nick chega para cobrar a dívida, mas como não pode deixar passar uma boa aposta, resolve renegociar o prêmio...

O texto a seguir pode conter spoilers.

Comentários: Taí um filme que eu me interessei basicamente pelo elenco. Nem tanto pelo elenco. Mas depois daquele Coringa protagonizado pelo Heath Ledger, todos os trabalhos dele merecem ser vistos e aplaudidos. O problema é que o único filme que ele fez depois de Batman: O Cavaleiros das Trevas, foi este. Então fica meu post de homenagem àquele que melhor interpretou um vilão na história do cinema. Como Ledger morreu durante as filmagens, o filme atrasou horrores, tanto que só sai no Brasil em Maio deste ano. Pra substituir um ator tão foda, precisaram de no mínimo 3 atores fodas. Johnny Depp (Piratas do Caribe, Sweeney Todd), Jude Law (Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, Sherlock Holmes) e Colin Farrel (SWAT, Miami Vice). Esses três não precisam fazer muito em um filme pra ficar maravilhoso, mesmo assim as atuações são esplêndidas. Destaque pra Johnny Depp, que apesar do terno lembra do grande Capitão Sparrow pelos movimentos.
História sem muito sentido no começo, um grupo itinerante (e decadente) tentando sobreviver com apresentações simples (leia-se medíocres). Então do nada, sério, do nada, surge o Corin... Tony na vida deste grupo. Um homem misterioso, que fala bem mas não lembra do passado. Enquanto isso o Doutor Parnassus tenta arranjar um jeito de manter sua filha Valentina consigo, visto que no aniversário de 16 anos dela terá de cumprir a promessa que fez ao Diabo de entregar qualquer filho que atingisse esta idade.
O Sr. Nick é acima de tudo um apostador, então oferece uma última chance ao Dr. Parnassus (digitar esse nome tá irritando) de conseguir a Valentina de volta. Quem conseguir atrair 5 almas para o seu lado primeiro dentro do Imaginarium, fica com a donze... garota. E o que é o Imaginarium? Existe um espelho, que quando o Doutor Parnassus está concentrado, transporta quem atravessá-lo para um mundo de fantasia, das fantasias da própria pessoa que adentrou. Neste mundo ela tem a opção de ir para a Luz ou para o Dark Side. Dependendo da escolha, ponto para o Dr. Parnassus ou para o Sr. Nick.
Mas como diabos pegaram 3 caras pra substituir o Ledger depois que ele morreu? Explico. Cada vez que a personagem do Ledger atravessa o espelho, ele muda, na ordem que tá lá em cima no elenco. Então no final é o Farrell que faz tudo.
Seguindo no filme, Tony, com todo o seu charme auxilia o grupo a ganhar mais visibilidade e fazer dinheiro rapidamente (e a ganhar almas para o Dr Parnassus).
Enfim, não vou comentar partes específicas do filme, até porque pouca gente já viu.
Destaque para os diálogos engraçados e irônicos da personagem Percy, protagonizado por Verne Troyer (Mini-me... sim, do Austin Powers.)
4 Estrelas, vale a pena ser visto, todos os atores muito bem, principalmente Tom Waits.
Previsão de lançamento no Brasil para 07/05/2010, assistam.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Iluminado

Título: O Iluminado (The Shining)
Ano de Produção: 1980
Diretor: Stanley Kubrick
Elenco: Jack Nicholson (Jack Torrance), Shelley Duvall (Wendy Torrance), Danny Lloyd (Danny Torrance), Scatman Crothers (Dick Hallorann), Barry Nelson (Stuart Ullman), Joe Turkel (Lloyd), Lisa e Louise Burns (gêmeas Grady)
Sinopse: Homem é contratado como zelador de um hotel desativado durante a baixa temporada. Ele vê nesse emprego uma chance de unir novamente a família e conseguir inspiração para escrever seus livros. Isolado com a mulher e o filho, um garoto com poderes premonitórios, ele vai gradualmente enlouquecendo quando forças sobrenaturais começam a perseguí-lo. Baseado no best-seller de Stephen King.

O texto a seguir pode conter spoilers.

Comentários: Eu sinceramente acho esse um dos melhores filmes de terror dos anos 80. Ele consegue ter os exageros dos filmes da década de 80 e ao mesmo tempo dar alguns sustos em você. A trilha sonora e a atuação do Jack Nicholson (Jack) conseguem fazer você ir enlouquecendo junto com a personagem. Pena que não posso dizer o mesmo de Shelley Duvall (Wendy). Ela parece que está atuando numa sequência de "Todo Mundo em Pânico". Destaque para algumas cenas péssimas dela: a primeira quando Jack começa a dar machadadas na porta do banheiro em que ela está presa (e que rendeu uma das mais famosas cenas de cinema, e a capa do VHS/DVD do filme, "Here's Johnny" - que eu suponho que se inspiraram no bordão do apresentador Johnny Carson ) e ela chora e faz caras e bocas que até minha sobrinha de 7 anos conseguiria demonstrar mais desespero que ela; a segunda é um pouco depois dessa cena, quando ela está fugindo pelo hotel, subindo as escadas e ouve vozes... Depois vê dois homens em um quarto... PELAMORDEDEUSOQUEÉAQUILO. A cara dela é impagável. O mesmo posso dizer para a cena em que ela vê o Mr. Hallorann morto no chão ou o sangue vindo pelo corredor. Sinceramente, morro de rir com as cenas dela, acho que foi proposital para dar um toque de humor ao filme.
Saindo de uma péssima atuação e indo para uma das melhores atuações infantis que já vi na vida. Danny Lloyd (Danny) consegue manter o ritmo da personagem de uma maneira incrível. Em nenhum momento ele se desconcentra ou diz suas falas como se estivesse lendo ou sem a emoção da personagem. Particularmente acho que esse menino em seus 6~7 anos de idade conseguiu deixar muito ator no chinelo.
Uma das minhas cenas favoritas é a do corredor, em que as gêmeas Grady aparecem e pedem para Danny ficar com elas "para sempre, e sempre, e sempre".
O quarto 237 é uma das cenas que mais me aterrorizaram quando vi o filme pela primeira vez. No começo do filme o Sr. Hallorann diz à Danny que ele deve ficar afastado do quarto e nunca entrar nele. Não sei as outras pessoas que viram o filme, mas eu morri de curiosidade para saber o que tinha lá dentro. Um dia a porta aparece aberta, o garotinho entra e depois só vemos ele meio desolado e com uma marca no pescoço. Porém Jack acaba entrando nesse quarto e beija uma mulher que está lá. Então enquanto ele beija a moça "bonita", ele olha no espelho e vê que se trata na verdade de uma senhora que está toda "mofada" (é, pra mim aquilo é mofo. hunf. tudo bem, decomposta) e foge do quarto. Um mistério desvendado.
O ápice da loucura de Jack é quando ele tem uma conversa com Delbert Grady (o pai das gêmeas) no banheiro, nem preciso comentar muito, assistam a cena e vejam.
O filme é uma adaptação do livro homônimo de Stephen King, e eu recomendo muito a leitura. Muitas coisas do livro não estão no filme (óbvio), por isso vale a pena ler para entender direito o que acontece.
Querendo ou não esse é um filme que marcou uma geração e rendeu até um remake, além de uma inspiração para um videoclipe da banda 30 Seconds to Mars The Kill (versão 1 / versão 2 - vídeo completo), sem contar as inúmeras homenagens que algumas pessoas fazem imitando o bordão de Jack.
5 estrelinhas para o filme, e assistam se puderem, não vão se arrepender! Nem que seja só para rir da péssima atuação da Shelley Duvall.
Ah sim, assistam legendado por favor. Otanissassa não é a mesma coisa que Redrum.
Beijos,
Vane

p.s.: Não tenho nada contra a Shelly Duvall, só acho que nesse filme em si ela teve uma péssima atuação. Pra ser sincera, em "Teatro dos Contos de Fadas" em que ela era produtora executiva e atuou em alguns capítulos, até que ela fez um bom trabalho. (eu disse "bom", não "ótimo", savvy?)


Bem vindos!

Bem, antes do primeiro post com o real propósito do blog, resolvi explicar um pouco sobre o que vai ser falado aqui.
Sabe aqueles filmes que você assiste e por mais séria que seja a cena você acaba achando graça? Pois é, vou expor para vocês esses comentários dos filmes.
Sempre que vou no cinema, por menos engraçado que seja o filme, quem vai comigo sempre acaba rindo um pouco.
Agora vou dividir com vocês alguns dos meus comentários e opiniões!
Um amigo meu vai dividir comigo as "críticas" dos filmes.
Enjoy^^


p.s.: Ainda estou arrumando as coisas para o blog... Template, descrição, título... Aos poucos tudo vai se ajeitando xD